1. |
Antes de Envelhecer
03:03
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A nostalgia bonita dessa época boa
Essa vida que voa, nem se vê passar
Antes de ficarmos velhos e só colhermos as rugas
O corpo ainda desperta, a idade não nos anula
Eu vou sair a passear
Ela sair a cirandar
E ele sair...
Entre as ruas, os bares e as madrugadas frias
A mocidade alegre mesmo que um tanto perdida
Em toda a novidade que ainda se vê todo dia
Sonhe ao que há de vir e há de vir belas poesias
Antes de ficarmos velhos e só colhermos as rugas
O corpo ainda desperta, a idade não nos anula
Eu vou sair a passear
Ela sair a cirandar
Ele sair, ser mais
E vai lá ver
Sem deixar a vida passar
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2. |
Monocromia
03:38
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Se por um momento o destino me falasse
O quanto é sublime os teus olhos ao fim da tarde,
Nada vai nos tirar a paz de só estar juntos;
Se por um segundo o relógio assim parasse,
Voltava pra bem perto da hora que tu voltasse.
Nada vai nos tirar a paz de só estar juntos.
Assim que a luz se apagar,
As cores da tua alma vão mostrar
Que não haverá necessidade de explicar.
E então...
Se em algum presente o teu dia se embrulhasse
A certeza de um porto muito além dessa cidade que abriga a paz
E então, só sabendo que nada é em vão
E que o tempo carrega o que for preciso guardar
Assim que a luz se apagar,
As cores da tua alma vão mostrar
que não haverá necessidade de explicar
No mesmo compasso nossos corpos a dançar
Na harmonia exata antes do tempo acabar
E então...
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3. |
Duas Solidões
04:34
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Havia de ser assim:
Um monumento dedicado ao sofrimento de nós dois.
Queria me despedir
E deixar na tua boca um gosto amargo que depois
Só a vida há de apagar e deixar viver
Uma solidão a dois.
Uma vida inteira passando de hora em hora
Naquela leseira na hora de ir embora.
Soa o sino da nossa morte enfim
Sem querer ir embora assim.
Menina, não fique assim,
Que o silêncio há de mostrar o que deixamos pra depois;
Que seja, porque pra mim
A ausência há de mostrar que de fato somos dois
Só a vida há de apagar e deixar viver
Uma solidão a dois e, se amanhecer,
Vou mandar dizer
Que é pra não sofrer de amor
Pois, pois, pois, pois
A verdade sempre fica pra depois.
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4. |
Didu
02:25
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Eu prometi que quando eu chegasse em casa hoje à noite eu faria um som pra ti
E consegui por nesse verso um tanto raso o meu amor que eu sinto ao lembrar de ti
E quando eu olho para esse gramado,
Eu vejo tua sombra,vejo meu pecado
E em cada volta o tempo me atormenta
E a vida me ensina o teu aprendizado
Mas corre e sorri mais uma vez para mim,
Meu preto, pequeno, já pode dormir
Descansa teu peito em mim.
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5. |
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O olho brilha em novas belezas
O pensar se perde num mar de incertezas
E às vezes, eu nem me vejo mais
A tônica da vida anda difícil de encontrar
Me perco entre a terça e a quinta
O nosso tom a vida dá
Pro fim dessa cidade, um caminho por vezes só
De todo laço há saudade pra recordar quando precisar depois
Depois que a gente cresce
O tempo se perde, só pra quem conhece
Dizer que é tão comum não pertencer ou se perceber no mar
De anseios, lamentos, festejos que a vida dá
Como um enredo escrever
Sério, não é sobre ser novo ou ser velho
A vida pra todos é um mistério
Tudo muda em apenas um piscar
No espelho, o retrato da vaidade
Onde a morada é a saudade de um tempo que não existe mais
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Batuca na Bituca Parobé, Brazil
Desde 2017 se dedicando aos diferentes encontros que a música proporciona.
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